Whatever \o/

sexta-feira, dezembro 30, 2011


Feliz 2012 a todos!

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Deus está no comando.

quinta-feira, dezembro 22, 2011


Recadinho para os meus melhores amigos.

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Um trabalho de português no inicio do ensino médio, uniu um grupo de adolescentes para quebrar o clichê de "amizades de colegial, fica no colegial". Brincadeiras sadias, fotos, vôlei, viagem, cinema, videos com canções engraçadas, fé e confiança nos momentos difíceis, nascimento de outro ser humano, sinceridade, confiança, lágrimas, brigas, beijos e abraços. Tudo que procurava em relação a amizade, vocês me proporcionaram.

Agradeço tanto a Deus por ter colocado vocês no meu caminho. Aprendi com vocês, princípios que levarei para o resto da vida. Hoje nenhum mal que possa vir dentro de um ser humano de má índole me aflige. Por que me sinto realizada e completa com vocês.

Mais um ano está chegando ao fim, esse é diferente. Terminamos os estudos. Cada um para o seu lado. Cada um correr atrás dos seus sonhos. Cada um arcar com as responsabilidades devidas. Porém, sempre acreditei que amizade não é sinônimo de convivência. Não é preciso estar sempre alí, fisicamente, só para se sentir rodeado de pessoas legais. Amizade é saber que mesmo distante, você pode sentir seguro, sabendo que existem pessoas verdadeiras no mundo; que sempre estarão dispostos a te ajudar ou compartilhar um simples sorriso ao seu lado. Algumas pessoas acham esse meu pensamento, anormal ou inacreditável. Mas aí me veem forte diante de uma decepção com alguma outra pessoa que confiei... sabe qual é o segredo? saber que tenho vocês, para sempre. Obrigada por tudo! Eu amo vocês.


terça-feira, dezembro 06, 2011


Atenção, por favor!

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Era uma vez, uma menina cercada de roupas, garotos, dinheiro, amigas falsas, familia presente, sorrisos forçados e mensagens no celular. Ficava com caras comprometidos por diversão e esnobava algum que se aproximasse com sinceridade. Criou uma estátua feita de pedra em sua personalidade. Até hoje nenhuma lágrima. Porém, nada de intenso e verdadeiro.

Era uma vez, um homem com uma idade avançada, mas não queria deixar de ser menino. Tinha uma vida farta de bens materiais. E meninas transbordavam em seu dia-a-dia. Drogas, trapaças, falsidade e pactos. Familia desestruturada.

Era uma vez um menino, um pouco mais gordinho que seus coleguinhas de classe. Sofria bullyng. Sem a supervisão dos pais ocupados com suas crenças e trabalhos, ele se refugiou em histórias homicidas. Com uma infância conturbada, tornou-se um homem desequilibrado e invadiu a escola onde estudava, matando crianças inocentes e depois suicidou-se.

Era uma vez uma moça de mente brilhante. Sua inteligência impecável causava inveja nos demais colegas. Vivia alegremente e tinha uma fé inabalável. Seu irmão veio a falecer. Passou a brigar constantemente com a familia. Perdeu a fé e a vontade de viver.

Era uma vez o garanhão das baladas. Famoso e popular, fazia apostas insanas e contabilizava corações que partia. Pais separados. Mãe com vários namorados. Chegava em casa e não tinha um ombro para se apoiar. Então, escolheu viver insanamente, por achar que só era esse o modo certo da vida. Sem esperanças e sem sentimentos.

Pessoas exclamam que o mundo está perdido. Talvez o mundo só necessita urgente de mais amor?


O cara do vagão.

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Seis meses que mudei de cidade, rotina constante : faculdade, mêtro, trabalho e república. Sempre fui bastante calada e complicada em me expressar quando necessário. Nem sabia o por que estava cursando Direito.
- quando você não se importa com a opinião alheia e vive da maneira que gosta. E quando você encara a tristeza, lagrimas e solidão como fases necessárias, para o aprendizado durante a vida. Você é uma mulher forte, longe da sociedade hipócrita. Mesmo não sendo uma mulher oficial, por ainda possuir um hímen. Mesmo obrigatóriamente sendo uma cidadã e de fato, fazer parte da sociedade. - Pensava comigo mesma, todo fim de tarde sentada no mesmo vagão do metrô, olhando para as árvores atrás dos vidros da janela.
Preferia escutar Pitty ao invés de escutar fofocas de idosas fuxiqueiras. Mas, naquele dia em que abaixei o volume dos fones, o avistei. Eu era calada, mas muito observadora. Nunca tinha o visto. Pelo menos naquele vagão. Desde que me apaixonei por um cara impossivel da cidade onde eu morava, nenhum outro cara despertou minha atenção. Não acredito em amor a primeira vista. Então defini o nosso primeiro encanto, como : ilusão a primeira vista. Aquele jeito nerd descolado, acendeu o fogo que eu pensava que, já não existia mais. Pensamentos e imaginações começaram a fluir na minha mente. Nos imaginei transformando "Um amor para recordar" em realidade. Mas, achei sem graça demais e optei por "Amizade colorida" e comecei a sorrir sozinha feito uma garota doida no vagão. Depois que me dei conta que tinha chegado a hora dele descer, percebi todos com os olhos arregalados observando o meu momento louca de outra galaxia. E o perdi de vista. Passei a noite toda me xingando e me culpando por ser tão reservada. Depois que aceitei meu jeito estranho de ser, fazia um bom tempo que isso não acontecia.

Acordei um caco. As meninas da república estranharam a minha mudança de mulher pedra para uma cara inxada devido a lágrimas.Ignorei elas e fui cumprir os deveres da minha rotina. Mesma hora, mesmo local, mesmo instante e ele não estava lá. Uma semana depois, ainda o procurava com olhares e coração cheio de pingos de esperança e ele não aparecia. Quando comecei a desacreditar até em ilusões a primeira vista, ele entrou no metrô e sentou ao meu lado. E pra me surpreender mais ainda, estava cantando um pouco alto Equalize da Pitty. Não resisti e voltei a rir como uma louca de outra galaxia. Ele me cutucou e tivemos uma longa conversa. Eu cursando direito e ele Publicidade e propaganda. Ele gostava de chocolate branco e cinema á dois. Conversa vai, conversa vem. Sem perceber fomos até o ultimo destino do metrô e não tinha como voltar. Sentamos no banquinho, ele me cobriu com seu casaco e eu enconstei minha cabeça no seu ombro. Assim, cochilamos alí, até amanhecer.

As baladeiras da república se mordiam de invejinha, ao ver o porteiro chegar toda semana com um buquê de flores diferentes para mim. Fiquei impressionada com aquela serenata moderna no meio da rua deserta, quando voltavamos de madrugada de um dos nossos jantares do final de semana. Fico até alegre por cumprir a tarefa de fazer compras no supermercado, com ele ao lado, me fazendo rir com as brincadeiras entre as comidas. Os filmes de fim de tarde do inverno, não foram mais monótonos de solidão, sentindo o seu corpo esquentando o meu. Suas palavras são tão sinceras a ponto de tocarem meu coração e me fazerem delirar internamente. Passamos o natal juntos, ceiando um peru improvisado com bastante vinhos e beijos. Tenho sido muito feliz.

-Você chega amanhã de viagem. Preciso te dizer tantas coisas que sinto e não dizia. Você quebrou a minha concepção sobre o mau de amor. Quebrou os tijolos imaginários que construi com a sociedade para não me machucar. Agora escuto musicas de amor e penso em alguém. Esse alguém é você. Agora me sinto leve e tranquila, sinto confiança em alguém. Esse alguém é você. Não tenho medo do futuro, não penso mais no pior. Você eternizou minha força inabalável de mulher que ainda possui um hímen. Me protegeu e me respeitou. Hoje até sorrio para as velhas foqueiras do vagão. Desde que você foi se despedir da sua familia para se mudar definitivamente para cá, não paro de pensar na nossa ultima noite juntos. Já tenho a minha resposta para o seu pedido: Sim! Sim! Sim! Aceito me casar com você e viver ao seu lado até nos permitimos. Eu te amo meu cara do vagão. Estou com tanta saudade. Beijos da sua louca de outra galáxia, te espero ansiosa!

segunda-feira, dezembro 05, 2011


Para mamãe...

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Um descuido em uma noite de ardente paixão. Fui gerada. Não tinha nem vestígios de neurônios para imaginar a felicidade que ia proporcionar. Porém, sei que agora não sou merecedora de tanto orgulho. As vezes, palavras que nunca disse -mas que estão guardadas lá no fundo do meu coração - ficam tão sufocadas, que sentem vontade de sair. Agora elas estão bastante maduras e não dá mais para resistir.

-Chegamos na fase em que somente suas decisões, não me fará uma pessoa satisfeita. Dias contados para eu deixar de ser uma adolescente. Sinto sua preocupação demonstrada atráves de uma profunda indiferença. Existe uma barreira invisível e talvez inabalável entre nós. Culpa das malditas fitas do DNA que me fez tão igual a você. Mesmo período mestrual, mesma taxa de orgulho, mesmo nível de estresse, mesmo grau de ironia e mesma mania de proteção. Preguiça, nariz,sorriso, sensibilidade e corpão. Até a herança da possessividade quando não permitia qualquer pessoa me colocar no colo. Se não fosse pela diferença na idade, aceitaria minha possível irmã gêmea. Mas, preciso que saiba que mesmo sem consciência na época, o momento mais feliz de toda a minha existência, foi quando senti o primeiro toque das suas mãos, naquela sala de parto. Foi alí, que eternizou o verdadeiro amor e confiança entre dois seres. Não se preocupe com o futuro. Todos os nossos abraços, todos os seus cuidados, toda a sua rigidez, toda sua doçura ao pentear os meus cabelos entre todos os nossos momentos, resultaram em total juízo e força. Resultaram na maior parte da mulher que me tornei.
Só preciso voar sabe...
Preciso aprender com meus próprios erros. Preciso conhecer com minha pele e ossos as maldades e alegrias do mundo. Sozinha. Com meus próprios pés. Sem medo. Usando a confiança que você me ofereceu, sabendo que terei para sempre os seus braços para me refugiar.
Eu te amo. É, faz tempo que não te digo isso. Daria qualquer parte de mim para te ver viva e feliz. É, acho que nunca te disse isso. Amo sua feijoada. Na realidade, você tem mãos de fadas na cozinha. Sinto falta até dos seus gritos. No final, eles me faziam sorrir. Cresci. E apesar das falhas, tudo será feito com o primeiro pensamento focado em você. Fica tranquila, sua criação valeu a pena.

Agora sei o motivo de tanta fé...
Mãe, você é a minha vida!