Whatever \o/

segunda-feira, janeiro 23, 2012


Eu, e a solidão.

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Sabe, ultimamente tudo tem sido tão sem graça que eu não vejo mais sentido em nada. Cadê a cor? Cadê o brilho? Sumiram. Está tudo escuro e descolorido, como se nunca mais fosse voltar a ser como antes. Eu sinto falta da cor. Sinto falta da alegria, do sentido de tudo. Onde foram parar? Se souber, pode me dizer? Eu preciso saber. Eu preciso achar novamente tudo isso que perdi. Talvez eu vá dar uma volta em uma papelaria, comprar uma caixa de lápis de cor com todas as cores do mundo. Pintarei cada detalhe da minha vida. Cada detalhe preto e branco que um dia chegou a brilhar tanto quanto um raio de sol. Mas e se demorar? E se demorar até eu conseguir colorir tudo de novo? Vou continuar a viver com essa angústia e esse vazio até tudo se resolver? Alguém me tira daqui, por favor. Alguém me leva pra um lugar onde as coisas sejam mais bonitas. Alguém pode me levar para um mundo onde tudo faça mais sentido do que o meu? Me sinto perdida aqui. Me sinto sozinha. Eu vejo o tempo passar, me vejo mudar sem ao menos sair do lugar. Eu não quero ficar para trás. Não quero envelhecer, criar rugas e continuar no mesmo lugar onde estou. Não quero continuar vivendo essa vidinha medíocre. Eu imploro por socorro, mas ninguém nunca sabe como ajudar. Ninguém nunca entende o que se passa aqui dentro. E enquanto eu não tiver ajuda, vou colorir minha vida sozinha. Vou seguir o meu caminho e ter a esperança de que na metade dele encontrarei alguém para continuar colorindo a vida comigo. Juntos, como mestres da arte. Juntos, como se apenas nós dois fôssemos capazes de colorir a vida um do outro.

quinta-feira, janeiro 19, 2012


Certezas.

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Acordei cedo e com fome. Preciso abastecer a minha energia e se possível o meu saco para aguentar os papos furados das mulheres na academia. Confesso que prefiro passar horas vendo memes babacas na internet ou apreciando o cheiro do meu cabelo lavado, do que escutar quantos caras elas pegaram na balada. Ou do modo astuto como conseguiam trair seus maridos. Se não fosse o meu narrador mental me avisando que estou engordando e preciso malhar.
Isso as vezes me faz lembrar do meu passado. Acredito que o passado de todos seja repugnante. Mas tenho a mania de sentir um ódio do tamanho de um trem do meu. É nojento lembrar o quanto eu era melancólica e estressada. É ridículo lembrar quantos textos tristes e cheios de apelo, que fiz para as minhas paixonites e ilusões de amor. É asqueroso lembrar o tempo que perdia respondendo julgamentos de pessoas que não faziam a menor diferença na minha vida, a não ser, fazer eu perder o meu bendito tempo. É prazeroso estar no presente e ter a certeza de que é necessário passar por essas situações, para ganhar de o amadurecimento de brinde.

Acordei um pouco amarga vendo a repetição desses ciclos idiotas de sofrimentos, na vida de quem ainda acredita no amor. Mas acordei ignorando todo o mal que desejem. Acordei egoísta. Acordei mais cética do que nunca em pessoas que não valem a pena.

Pareço tão parada, mas sou tão cheia de certezas. Confesso que ainda sinto como facada o julgamento de pessoas que sei que sofrem como eu. Mas se visivelmente estou tranquila, é por que realmente estou tranquila, devido a essas minhas certezas. Certeza de que um dia irão saber quem sou atrás desse rostinho lindo de menina chata. Certeza de que saberão o por que aguentei um vicio quase impossível de superar, devido a minha certeza de um dia, encontrar alguém que me mostre o que é amor de verdade. Certeza de que irei calar os pensamentos e as palavras maldosas de quem sempre duvidou da minha escondida capacidade. Certeza de que um dia tudo vai ser melhor do que apenas diferente.

Ainda passo por uns maus bocados. Normal, mas fico bem devido as minhas fortes, incríveis e inabaláveis certezas!

quarta-feira, janeiro 11, 2012


Breve desabafo.

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Não sei, não consegui dormir muito bem hoje. Talvez seja a nostalgia que a ultima musica que escutei me causou. Talvez seja a monotomia das minhas férias. Talvez seja a minha insatisfação eterna quanto ao meu relacionamento amoroso. Talvez seja a vontade louca de realizar todos os meus objetivos de vez e simplesmente não agir diante a isso. Talvez, talvez, tavez. Só sei que um vazio sem motivos, perfura o meu coração a cada silencioso minuto do meu dia.
Sou uma sonhadora. Analiso os meus sonhos e vejo eles tão simples e tão pequenos. Mas só de imaginar todos tornando-se realidade, uma prévia da felicidade que tanto almejo intensifica-se em mim. Queria uma vida simples e fácil. Queria paz. Mas minhas atitudes se contradizem. Ou sou obrigada a me contradizer devido a atitude das pessoas. Preguiça, ilusão, amor, egoísmo, ciúmes? Afinal, que sentimento é esse pelas pessoas?
Ou dou murro em ponta de faca? ou insisto em pessoas que não vale a pena? ou eu dessa maneira não irei valer a pena? Somos tão complicados.A caminhada se torna tão complicada também. Tentar entender tudo isso, foi um grande desperdício de tempo. Só cansei. Cansei de usar palavras com quem não se importa. Cansei de permanecer parada na esperança de que se importem. Cansei de querer mudar o rumo do destino.

- Engole as tua palavras e transforma a tua dor em força mocinha. Para, para, para de querer que outras pessoas te faça feliz. A felicidade está em você mesma, procure-a!

- Ok narrador mental. Dessa vez irei seguir seus conselhos.